empalho pensamentos na minha cabeça
rascunho corredores nos muros
viver é escuro porem a morte madrugada
gaveta repleta de gestos e a chave perdida
mordo o que a paisagem arrefece
o gosto que me engole
noite que me isole
pequeno grão entre os dedos do dia
a loucura são gritos alimentados pelo silêncio
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