quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

ESBOÇO DO DELÍRIO PROVISÓRIO

empalho pensamentos na minha cabeça 

rascunho corredores nos muros 

viver é escuro porem a morte madrugada 

gaveta repleta de gestos e a chave perdida 

mordo o que a paisagem arrefece 

o gosto que me engole 

noite que me isole 

pequeno grão entre os dedos do dia 

a loucura são gritos alimentados pelo silêncio

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FOLHAS SOLTAS

  raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento   quem sabe palavras venham junto