quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O SILÊNCIO DO MOMENTO


antes soprávamos o rio
e a poesia estava feita
agora nem sei onde estão nossas bocas
e o rio é um til
acentuando um pensamento
sem cabeça


Um comentário:

Marleide Falcão disse...

Que profundidade em tão poucas palavras.

DEPOIS QUE MORREM

  sei para onde vão as mães depois que morrem a saudade forma um túnel e a luz que vem em sentido contrário as transformam em cinz...