a pele não sabe
a lâmina
sabe o corte e
se abre
desabrocha em
sangue
como uma flor
num poema
rasgando o
silêncio
exala o perfume
da dor
e a cor se
espalha
umedecendo a página
raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento quem sabe palavras venham junto
Nenhum comentário:
Postar um comentário