finjo que sou anjo quando bato as asas
acordo o pranto coberto pela poeira
mostro do que é feita a memória
fingimentos longe da história
quando bato as asas pensam que sou anjo
abrem a porta da gaiola
quando estou livre não sei mais fingir
minhas asas não cabem no mundo
cruzo os céus sem saber onde dor
pouso no abismo sem fundo
Nenhum comentário:
Postar um comentário