passarinho canta a asa
parece estar sozinho
mas entende mais da solidão que o som
do seu bico toda a calma
de uma angústia empalhada
atravessa um corpo depenado de azul
suspenso lembra o céu
desprovido da parte que acalma
raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento quem sabe palavras venham junto
2 comentários:
De beleza e delicadeza tocantes. Lindo.
Muito bonito realmente, tirar da solidão de um vôo um poema . Um momento delicado,realmente. Parabéns pelo talento.
Postar um comentário