respiro
fundo
caminho
olhando para o alto
inutilmente
a nuvem
tenta esconder
o azul do
céu
abismos me
temem
ou os que se
abriram
me recebem
como pedras
risco com
fumaça as artérias
poetas fingem destinos criando o que ninguém vê cobrem de palavras o sopro que apaga o silêncio
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