o que o vizinho faz
com a minha
angústia
não me diz
respeito
abro o peito
na esperança
da fuga
do coração
enjaulado
debalde
ele se
esconde
no lugar
onde não existo
poetas fingem destinos criando o que ninguém vê cobrem de palavras o sopro que apaga o silêncio
Nenhum comentário:
Postar um comentário