a autópsia do sonho
revelou um sangue inesperado
um corte
que precisava ser brusco
foi adiado
o sangue por dentro
correndo sob a pele transparente
do sonho morto
seguia em direção ao mar
sem navios
poetas fingem destinos criando o que ninguém vê cobrem de palavras o sopro que apaga o silêncio
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