meus plásticos disfarçados nos meus passos
murros de musgo num muro planejado
ventos criando corredores entre as bandeiras
manhas de ventos erguidas por cavalos
mudas de trepadeiras soterradas
aos anos perdidos erguendo espinhos
aos panos erguidos cobrindo os caminhos
aos meus corpos de infalíveis abraços
aos meus dentes perfilados num sorriso falso
deixo o que comove como quem se move
entre um e outro estilhaço
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