ao ver todas as estrelas
meus olhos bóiam
num mar apagado
o que penso não prolifera no ar
rumina em minha cabeça
sem deixar rastros
quando caminho
uso meu corpo como estrada
minha vontade está acesa
ainda vou pronunciar a chama
poetas fingem destinos criando o que ninguém vê cobrem de palavras o sopro que apaga o silêncio
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