ângulo raso
daí não dá pra ver meu rosto
a poesia escorre pela face
onde termino onde começo
esse é o meu disfarce
sábado, 17 de novembro de 2007
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SOPRO
poetas fingem destinos criando o que ninguém vê cobrem de palavras o sopro que apaga o silêncio
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para o amor não sei quantas pessoas para a dor mais ainda não sei contar para outras coisas mas sei que são muitas
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minha baixa imunidade não me permite tocar as palavras esse meu silêncio pelo que me lembro antecipa meus ossos gostaria de ve...
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tá difícil o mundo quando parece que vamos engolir destempera e em seu lugar vai a nossa carne a parte longe dos ossos p...
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