trancelim anuviado
as nuvens pulam
de um prédio para o outro
o sol perfura o meu corpo
o chão sabe do meu passo
o tempo do meu passo em falso
espiar o mundo me obriga
a pendurar o prédio no pescoço
cada um carrega
o peso que merece
que eu carregue o mundo
que a poesia me carregue
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
DEPOIS QUE MORREM
sei para onde vão as mães depois que morrem a saudade forma um túnel e a luz que vem em sentido contrário as transformam em cinz...
-
todo mundo dói no meu sexo labirinto sem segredos todo sexo dói no meu mundo
-
Veia aberta a página em branco é o abismo do poema margens se preocupam debalde o sangue no poema nunca seca quando muito assusta corre por ...
-
nunca fui bom de contas meu colar de contas sempre foi de pedras ou de perdas da minha cabeça só enxergava o osso nem cabia em meu p...
Nenhum comentário:
Postar um comentário