quinta-feira, 6 de maio de 2010

POEMA DE MAÍRA PINHEIRO

SEM REGRAS


Meu útero se foi
restou meu furor feminino.
Não tive menino
nem menina.
Nenhum homem que coubesse
em minha sina
esponsal
terá o meu sangue mensal.


em San Francisco, 1981

Nenhum comentário:

TUTANO

  tá difícil o mundo quando parece que vamos engolir destempera   e em seu lugar vai a nossa carne a parte longe dos ossos   p...