quarta-feira, 4 de agosto de 2010

MORTE ÍNTIMA

quase não morro
deixo a vida passar
me comovo
pouco desespero
pertenço aos cacos
pelo avesso
amordaço o mundo
e o silêncio que escorre
me expele
não me contenho
sobro em tudo
que desfaço
do infinito sou o espaço
do refletido o aço
da agonia a espera

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BEIRA DO LUGAR

vou aonde me cabe onde me sobra aonde me cobra estar por fora vou aonde me acende onde me entende onde me aguarda estar ausente vou aonde me...