sou a superfície
onde o mundo se afunda
engulo os primeiros passos
vomito água
não há o que digerir
nenhum momento é alimento
definho até formar os espaços
entre os grãos de areia
um poema não é uma casa não se exige um terreno onde possa fincar alicerces erguer paredes salpicadas de cimento nem concreto que ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário