carrego nos bolsos poemas
que jamais serão escritos
minhas pernas pesadas
o mundo se afundando
eu sob o mundo
sendo esmagado
vendo os poemas espremidos
fugindo pelos lados
raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento quem sabe palavras venham junto
Nenhum comentário:
Postar um comentário