a luz que se desprende da tarde
forma um rio iluminado
eu só sei nadar no escuro
bebi a luz até me safar
pendurei meus pulmões no varal
descansei meu corpo
igual a uma libélula pousada
no casco do cavalo
raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento quem sabe palavras venham junto
Nenhum comentário:
Postar um comentário