os doentes me pedem socorro
sem saber que já estou morto
como um autômato
carrego os doentes
nos meus braços ausentes
depois retorno
com todos curados e alegres
e ao lado repouso o meu corpo
que lentamente apodrece
um poema não é uma casa não se exige um terreno onde possa fincar alicerces erguer paredes salpicadas de cimento nem concreto que ...