os doentes me pedem socorro
sem saber que já estou morto
como um autômato
carrego os doentes
nos meus braços ausentes
depois retorno
com todos curados e alegres
e ao lado repouso o meu corpo
que lentamente apodrece
raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento quem sabe palavras venham junto
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