as luzes no cais
abortam sombras
assombradas baias do
cavalo marinho relincha
doces águas no casario
falta a cor do
rio alonga os braços
espreguiça caminhos
aponta vãos de pontes
fontes de arrecifes
arrepiados com o olhar
das coisas vendidas
sem espanto navego
entre mangues
salpicados nas redes
peixes cortam a
superfície da sede
terça-feira, 28 de setembro de 2010
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VELOCIDADE
a vida corre mais rápida que nós precisamos encontrar a velocidade da flor e ficar
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todo mundo dói no meu sexo labirinto sem segredos todo sexo dói no meu mundo
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minha baixa imunidade não me permite tocar as palavras esse meu silêncio pelo que me lembro antecipa meus ossos gostaria de ve...
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