nem tudo que corta
gosta de sangue
também nem toda palavra
gosta de ser poema
a palavra que cobre o pensamento
e se mostra quase compreensível
é pincelada de espanto
e corte desprezível
para que se torne poema
melhor continuar a palavra
representando uma faca
que penetra no espaço em branco
mostrando um sangue
que nunca se acaba
sexta-feira, 25 de maio de 2012
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