sexta-feira, 26 de junho de 2015

ODE O




o choro é a voz que me acalenta
embora eu não escute mais nada
o choro interno do rio que finge correr
no leito do homem que finge morrer
em direção a um mar que nunca vai alcançar
o sal necessário da lágrima

Nenhum comentário:

FOLHAS SOLTAS

  raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento   quem sabe palavras venham junto