ninguém leu o meu corpo
por isso ele permanece incompleto
cada buraco ensanguentado
é o trecho de um livro apagado
o mundo faz a leitura labial dos mudos
e reproduz a fala
raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento quem sabe palavras venham junto
Nenhum comentário:
Postar um comentário