o ar não serve para nada
respirar é um delírio
compartilhado com o tempo
pensamos que estamos mortos
mas as ondas cerebrais
nos carregam até à praia
e espalham os nossos destroços
impossíveis de serem montados
raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento quem sabe palavras venham junto
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