segunda-feira, 18 de maio de 2009

COLEIRA DO MUNDO

nem quero saber se estão
vendo o que estou sentindo
voar é o começo do sim
roço as asas no que minto
amarro com sangue
onde nunca cheguei
pouso na palma do não
nem quero saber
se estou vendo
importa que o mundo
me sinta ao redor

Um comentário:

Leila Miccolis disse...

Cheguei e já vou logo dizendo que adorei "Poesia é som que surdo inventa". Agora vou ler o resto, dá licença... Beijão, Leila

DEPOIS QUE MORREM

  sei para onde vão as mães depois que morrem a saudade forma um túnel e a luz que vem em sentido contrário as transformam em cinz...