gota submersa
corpo que não quero
ocupa o vário caminho
peço desculpas milimétricas
troco chaves de palavras
varo fugas de raspão
chego em fúria
quero tanto que não falo
mais teria se coubesse
amestro o grito sem perdas
amordaço o tempo sem mandíbulas
o mundo avança em minha boca escancarada
expulso o fruto sem caroço
arrebento em flores sob a terra
eu deveria ser paredes de perfume
porém o chão não tem culpa do alicerce
verto em sins o que não pedes
amputo os braços da ternura
por dentro encontrarás um abraço
num corpo deserto
alma camuflada de miragem
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
OXÍMERA E A SUA OBRA
Oxímera construiu um desenho no piso do quarto para isso precisou afastar a cama exibindo assim o lixo que estava ali acumulado ela ...
-
todo mundo dói no meu sexo labirinto sem segredos todo sexo dói no meu mundo
-
para Iri se fosse permitido à beleza ter algum sabor a língua não alcançaria ficaria restrito à língua o sabor da palavra que mo...
-
estou entregue aos ossos pareço um conjunto organizado de carnes tendões nervos órgãos que se desloca entre um destino e outro e ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário