para não enlouquecer
mordo todas as luzes
e permaneço escuro
apago as dores
mordo todas as luzes
e permaneço escuro
apago as dores
para reverter os corpos
ergo furos sem alicerces
forjo tréguas
ao amparar as quedas
durante os sonhos
fabrico uma nova cabeça
faço do corpo janelas
mudo o tempo de lugar
me introduzo na lucidez
que não vou usar
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