sexta-feira, 5 de novembro de 2010

RATO DE PRATA

não há nada que me faça
escrever agora
uma carta
ontem
vi um rato de prata
beijar bem de perto
a tarde molhada
ela se desfez em páginas
da própria alma
não há nada que me faça
desfeito
sou perfeito

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FOLHAS SOLTAS

  raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento   quem sabe palavras venham junto