quarta-feira, 25 de março de 2015

MARINHA IV


subimos o rio

à altura do mar

barcas impacientes

cravaram suas quilhas

em nuvens desmaiadas

marinheiro sabe

qual o sentido do arrepio

desfralda a pele

poreja leve

e mergulha na pedra

que sonha ser água

Nenhum comentário:

O POEMA NÃO É UMA CASA

  um poema não é uma casa não se exige um terreno onde possa fincar alicerces erguer paredes salpicadas de cimento nem concreto que ...