percorri as alamedas
por onde os suicidas caminhavam
minha alma não sentiu meu peso
ficou manchada em cada fala
pouco importa se estou diante do mundo
o que me enxerga não me trará o que faço
posso tudo quando me afasto
e se for puro o lugar onde moro
entupirei de memórias cada frasco
cada falso pensamento
meu corpo não cabe no espelho
sobra tudo mais que me invade
objetos de aço convertidos em sangue
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
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