terça-feira, 10 de setembro de 2013
O ESCRITOR SEM FIBRA
não adianta
nunca conseguirei
ultrapassar os limites estipulados
alcançar o outro lado
onde a palavra guarda
tudo que é necessário
para tornar o silêncio um intruso
não conseguirei
contar a história sem os personagens
transportar o rio sem as margens
não adianta
minhas fibras estão
perpendiculares ao tempo
e ambos se encontram no infinito
Assinar:
Postar comentários (Atom)
DEPOIS QUE MORREM
sei para onde vão as mães depois que morrem a saudade forma um túnel e a luz que vem em sentido contrário as transformam em cinz...
-
todo mundo dói no meu sexo labirinto sem segredos todo sexo dói no meu mundo
-
Veia aberta a página em branco é o abismo do poema margens se preocupam debalde o sangue no poema nunca seca quando muito assusta corre por ...
-
nunca fui bom de contas meu colar de contas sempre foi de pedras ou de perdas da minha cabeça só enxergava o osso nem cabia em meu p...
Nenhum comentário:
Postar um comentário