quando abusaram do meu corpo
eu estava morto
fingi que eu era uma flor
e me deixei regar pelo ódio
meu corpo não sentia nada
nem a flor esparramada
alterou a paisagem
um ódio verde temperou meu corpo
ergueu sem brisa esse fruto
meu silêncio cultivou botões
certo momento as flores vingam
fingem que são cores suas dores
fingem que são mansos seus odores
terça-feira, 12 de abril de 2011
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