terça-feira, 13 de março de 2012

O OLHO DO POETA

buscam no olho do poeta
a felicidade
o local menos indicado

o olho do poeta é sempre cego
uma escuridão onde não cabe o tato


guia sonhos sem cabeça
desenha abismos de palavras
por onde guia quem o encaminha

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FOLHAS SOLTAS

  raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento   quem sabe palavras venham junto