não escolhemos as árvores
que vão cair
elas caem simplesmente
caem sobre as casas
os automóveis
caem sobre as pessoas
caem dos poemas
caem das janelas
caem caem
deixam no rastro
um buraco
suas raízes estranhas
e cansadas
suores de terra e escuridão
logo preenchido
por outra árvore
não escolhemos as árvores
como também não nos escolhem
simplesmente caímos
e deixamos buracos
que nunca mais
serão preenchidos
terça-feira, 11 de junho de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
TUTANO
tá difícil o mundo quando parece que vamos engolir destempera e em seu lugar vai a nossa carne a parte longe dos ossos p...
-
para o amor não sei quantas pessoas para a dor mais ainda não sei contar para outras coisas mas sei que são muitas
-
minha baixa imunidade não me permite tocar as palavras esse meu silêncio pelo que me lembro antecipa meus ossos gostaria de ve...
-
a lua ao fundo antes da lua a árvore com seu vestido verde e sapatos escuros entre os cabelos da árvore a lua ao fundo ou a ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário