brinco
onde a poesia acaba
enfeito de silêncios meus cabelos
minha cabeça inflada e seus frutos
perdida entre as pedras do muro
a primavera emparedada
perfuma os escuros que carrego
minhas mãos amassam as luzes
aos poucos amoldam o que não pode clarear
algum lugar
depois que a poesia acabar
segunda-feira, 17 de junho de 2013
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