uma tristeza linda
e um espanto
moldaram a calçada
embora nua
o rosto emparedado no muro
os ossos no murro
por onde navegava
tudo era lágrima
fisgava rancores que tremulavam
pensando que eram peixes
para onde vai essa água salgada
para onde o mar não sabe
sexta-feira, 28 de junho de 2013
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