nunca fui criança
a luz que me foi dada
estava apagada
não compareci
à cerimônia do meu corpo
introduziram palavras
em minha boca
de um peito envenenado
a inocência foi um parto que perdi
restou à placenta
mostrar que o mundo aumenta
em cada poro
mostrar que a morte
é um rio sonoro
que faz de cada corpo
um porto
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
FOLHAS SOLTAS
raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento quem sabe palavras venham junto
-
minha baixa imunidade não me permite tocar as palavras esse meu silêncio pelo que me lembro antecipa meus ossos gostaria de ve...
-
para o amor não sei quantas pessoas para a dor mais ainda não sei contar para outras coisas mas sei que são muitas
-
a lua ao fundo antes da lua a árvore com seu vestido verde e sapatos escuros entre os cabelos da árvore a lua ao fundo ou a ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário