com tranqüilidade
roço o meu rosto sobre a superfície
aos poucos vou me desvencilhando dos sonhos
até o vazio adoecer
roço o meu corpo sobre o mundo
o arrepio do mundo me despedaça
aos poucos os olhos escorrem pela vidraça
raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento quem sabe palavras venham junto
Nenhum comentário:
Postar um comentário