é seco o leito em que me deito
pedregulhos arranham meu peito
peixes me atravessam
não correm sal nem açúcar
nos meus veios
o meu meio transparente
transborda cores reticentes
não tenho margem para ser um rio
com nada me pareço
desemboco num mar que desconheço
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
DEPOIS QUE MORREM
sei para onde vão as mães depois que morrem a saudade forma um túnel e a luz que vem em sentido contrário as transformam em cinz...
-
todo mundo dói no meu sexo labirinto sem segredos todo sexo dói no meu mundo
-
Veia aberta a página em branco é o abismo do poema margens se preocupam debalde o sangue no poema nunca seca quando muito assusta corre por ...
-
para Iri se fosse permitido à beleza ter algum sabor a língua não alcançaria ficaria restrito à língua o sabor da palavra que mo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário