desembarco nas costas do mundo
ancas de plástico me recebem
poucos percebem o sol artificial
mesmo assim fabricam sombras
a poesia é o torniquete
para o meu tédio
o silêncio é um caminho mais áspero
entre os dois
cavo essa espera
sem saber que é a minha cova
Nenhum comentário:
Postar um comentário