segunda-feira, 24 de março de 2014

JANELAS SEM PAISAGENS

do lado de fora
não vejo a hora
do lado de dentro
não vejo o momento
o ar que respiro
insiste em me manter vivo
não há portas abertas
minha alma
não tem janelas


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DANO

  palavras invisíveis despregam do sono   é feita de giz a raiz do abandono   minha solidão não tem dono