sentado no banco da praça
o poeta observa o mundo passar
pessoas penduradas
árvores sem roupas
animais com almas esquecidas em obituários
um vento parecido com a chuva
mas quente como o silêncio
mostra aos cabelos uma cabeça desnecessária
o poeta exala um sopro comovido
seu hálito embaça o papel
o poeta observa o mundo passar
pessoas penduradas
árvores sem roupas
animais com almas esquecidas em obituários
um vento parecido com a chuva
mas quente como o silêncio
mostra aos cabelos uma cabeça desnecessária
o poeta exala um sopro comovido
seu hálito embaça o papel
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