terça-feira, 4 de outubro de 2011

PAPEL DE POEMA

poemas são palavras de papel
quem se fere com poemas
não tem pele
pensa que o sofrimento é sangue
em vão usa a lágrima como torniquete
no papel do poema não há palavras
triste de quem as lava
usando o sangue como lágrima

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FOLHAS SOLTAS

  raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento   quem sabe palavras venham junto