o que o poeta come
não o alimenta
come o mundo
e o mundo não o aumenta
ao contrário
o mundo come o poeta
por dentro
nem o poeta
nem o mundo
são o centro
estão ao lado de algo
que nem dura um momento
o mundo sente no poeta
o seu chão
o que alimenta o poeta
é a solidão
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
PELAS RUAS DE SÍTIO NOVO
caminhamos tranquilos pelas ruas de Sitio Novo o córrego e eu entendemos de sigilo escorremos nossos segredos pelo meio-fio até que o sol de...
-
todo mundo dói no meu sexo labirinto sem segredos todo sexo dói no meu mundo
-
passarinho canta a asa parece estar sozinho mas entende mais da solidão que o som do seu bico toda a calma de uma angústia empalha...
-
estou entregue aos ossos pareço um conjunto organizado de carnes tendões nervos órgãos que se desloca entre um destino e outro e ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário