diante da avenida
meus olhos vermelhos se abrem
nunca sei quando carrego o meu corpo
ele se descobre em algum momento
ao meu lado
já tive corpos melhores
hoje só esse sopro alongado
cobre viscosidades presas em canais
o sangue do meu olho
escorre pela minha face
talvez meu corpo nem saiba
confunde a luz da avenida
com reflexos sobre a minha pele
meu olhar ferido pela paisagem
procura compreender a dor do ver
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
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