o poeta devaneia
tropeça na gramática e
cai no precipício do fácil
o poeta quer pouco
tudo basta
quer todas as palavras numa caixa
e a impossibilidade de abrí-la
quer na sua palavra
o outro
o poeta não quer
quer a façanha
de aumentar o silêncio
da entranha
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O QUE A MINHA BOCA FAZ
o que a minha boca faz em benefício próprio nem ela pode falar talvez sorrir modifique a a paisagem a ser engolida talve...
-
para o amor não sei quantas pessoas para a dor mais ainda não sei contar para outras coisas mas sei que são muitas
-
minha baixa imunidade não me permite tocar as palavras esse meu silêncio pelo que me lembro antecipa meus ossos gostaria de ve...
-
tá difícil o mundo quando parece que vamos engolir destempera e em seu lugar vai a nossa carne a parte longe dos ossos p...
Nenhum comentário:
Postar um comentário