furamos o céu de Brasília
nada aconteceu
nem o azul se derramou
nem a lamina se sujou
furamos mais vezes
com fúria rasgamos o céu
esfarelamos nossas forças
e o céu ainda
imóvel
enfileirado no eixo monumental
olha o nosso cansaço
e boceja um bocejo simples
asa na boca do planalto central
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
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