multinacionais colorem o conjunto nacional
as colunas retas de Mané Garrincha
a torre de tv que não aparece na tv
o memorial só guarda as iniciais
os livros enfileirados na porta da biblioteca nacional
o futuro defeca museus curvos
as mãos do ateu na catedral
ministérios numa fila que nunca se acaba
os pratos do congresso que nunca são lavados
o supremo cercado de vidros frágeis
o planalto equilibrando o palácio
as curvas sem memórias
equilibra ao fundo a alvorada mergulhada no lago artificial
o corpo do avião bate as asas debalde
terça-feira, 12 de novembro de 2013
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FOLHAS SOLTAS
raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento quem sabe palavras venham junto
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minha baixa imunidade não me permite tocar as palavras esse meu silêncio pelo que me lembro antecipa meus ossos gostaria de ve...
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para o amor não sei quantas pessoas para a dor mais ainda não sei contar para outras coisas mas sei que são muitas
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