solidão
a noite na sala
não tem astros
a solidão
um som que não sei imitar
embora o eco permaneça
repetindo a dor
no leito
o rio escorre o seu sono nervoso
e nada ao redor
faz parte do seu sonho
tudo é tão real
quanto o vôo da mosca
interrompido pela língua
do homem-rã
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
DEPOIS QUE MORREM
sei para onde vão as mães depois que morrem a saudade forma um túnel e a luz que vem em sentido contrário as transformam em cinz...
-
todo mundo dói no meu sexo labirinto sem segredos todo sexo dói no meu mundo
-
Veia aberta a página em branco é o abismo do poema margens se preocupam debalde o sangue no poema nunca seca quando muito assusta corre por ...
-
para Iri se fosse permitido à beleza ter algum sabor a língua não alcançaria ficaria restrito à língua o sabor da palavra que mo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário