quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ar suturado


os pontos internos do poema
não interrompem nada

respiram quase ao mesmo tempo
o poeta e o leitor

as suturas se abrem
antes das flores

espalham odores
difíceis de escrever

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FOLHAS SOLTAS

  raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento   quem sabe palavras venham junto